Como todo o ano, novembro é mês de Black Friday, uma das datas mais esperadas, para aquela farra das compras. Mas será que precisa mesmo?
Ainda que no pós-pandemia a grana esteja curta, isso não vai impedir que muitos brasileiros se endividem, na expectativa de conseguir boas ofertas. Mas cuidado. Este entusiasmo é o ambiente ideal para cair em golpes ou pagar mais caro do que deveria, especialmente nas compras em ambiente web.
Veja dicas aparentemente básicas, mas que podem evitar muita dor de cabeça.
- Analise o histórico de preços – Para evitar aquela pegadinha “tudo pela metade do dobro”, vale à pena pesquisar, apesar de ser um procedimento chato e moroso. Tem loja aumentando preços perto da black Friday só para te pegar na curva com promoções falsas.
- Cuidado com os precinhos de ocasião – Tem sido bastante comum os golpes onde o site mostra preços ridiculamente baixos, mas com a intenção de sequestrar seus dados. Na linguagem das fraudes, isso é conhecido como Phishing. Não caia nessa.
- Evite compras por impulso – Comprar apenas por comprar, coisas as quais não esteja precisando, é uma armadilha mortal para aumentar seu endividamento e bagunçar suas contas. O que poderia ser uma “galinha morta”, acaba sendo uma baita dor de cabeça, a ser administrada até a próxima Black Friday.
- Cuidado com o uso abusivo do cartão de crédito – O brasileiro tem o mau hábito de se atolar em dívidas no cartão de crédito, parcelando tudo e depois, pagar o mínimo, entrando no crédito rotativo. Este “crédito de emergência” oferecido pelos bancos cobra, em média, 13% ao mês de juros, uma das taxas mais altas em produtos financeiros de crédito. Evite parcelar e fuja do crédito rotativo.
Ou seja, só olhe para a Black Friday se estiver realmente precisando de algo. E, mesmo assim, pesquise muito, faça suas contas e pratique o consumo saudável. Sua saúde financeira agradece!